O que sentes, oh bela criança?
Diz-me onde está o teu temor.
Sei que quando olhas pela janela podes ver a tua tristeza embaraçada com horizonte.
Não tenho teu remédio, tampouco o sou, mas sei Quem podes te dar cura.
Fala-me o que desejas que te faças para obter dessa linda e triste face um sorriso.
Oh! Melancólica criatura, onde te escondes.
Tu que se encharca com as próprias lágrimas e que sofres nessa vida de um simples mortal
Tua tempestade me envolveu impetuosamente que pude até te sentir.
Procuras sempre inconsolavelmente o beijo da Morte.
Por que desejas encontrar-te logo com Ceifeiro Severo?
Andas pelo caminho da insana tristeza...
Mas peço-te... Volte
E mostrar-te-ei a luz, os corvos já acabaram a sua cantoria e a madrugada já se foi e esta poesia se finda.
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