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Die Engel Singen- (parte 2)

30 agosto 2011

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Após dois anos da publicação do seu livro, Theodor resolveu dar um novo sentido à sua vida, não queria ficar mais em Nuremberg, pois aquela cidade já estava pequena para ele e já não se sentia bem, depois de tudo que aconteceu e que viveu lá.
Ele procurou sair sem destino, mas resolveu seguir sua vida no Brasil e assim se despediu de seus pais e de toda a sua família para ter uma nova vida e oportunidade em um país que nada conhecia, somente por cartas que sua amiga Samara, a qual ele conhecera quando ela estava de passagem por Nuremberg no dia do lançamento do seu livro, já que Samara gostava muito de ler resolveu aparecer para comprar um exemplar, depois deste dia eles trocavam cartas e nelas falavam como estavam e como seguiam suas vidas. Depois de cartas e cartas, sorrisos e lágrimas, pois os dois se tornaram confidentes e já que Theodor estava cansado demais daquela vida que estava levando e queria sair daquela cidade, ficou curioso em apreciar com os próprios olhos a beleza que Samara tanto lhe falara e também pra revê-la.
Assim ele partiu e foi ao encontro da sua mais nova amiga, chegando lá os dois se abraçaram fortemente que quase não se largaram e então eles foram passeando por alguns lugares da cidade, numa praça com luz branca os dois sentaram naqueles bancos antigos e Theodor lhe contou tudo que passou por causa da Helene e como estava tentando superar tudo aquilo, Samara, passou a mão em seu rosto e disse que ficaria tudo bem e ele sorriu, pois confiava muito nela, os dois passavam tempos e tempos juntos, parecia que já se conheciam há muito mais tempo,como se fossem amigos de infância apesar de que Theodor era um pouco mais velho que Samara,mas mesmo assim os dois se apegaram tanto que a amizade começou a ficar bem mais forte e o tempo  que ficaram juntos ajudou bastante para fortalecer.
Passando-se alguns anos, Theodor publica mais uma obra de sua autoria, dessa vez com o título de “Horas passadas não voltam jamais” desta vez neste livro falava de tudo que viveu quando chegou ao Brasil e Samara lhe ajudara muito na composição desta nova obra e novamente foi um sucesso como o seu primeiro livro que publicara na Alemanha anos atrás, não percebendo, Samara começava a nutrir um sentimento além da amizade, porém Theodor não tinha o mesmo sentimento por ela (não naquele momento), mas começou a perceber a mudança em Samara, porém ele sentia certo receio, pois não estava certo se realmente ela gostava dele, podia ser algo da sua mente apesar de querer que fosse verdade e assim deixou o tempo passar e não falou nada, esperando que tivesse certeza daquilo tudo, certo dia ele estava em seu escritório vivendo sua rotina e algo passa por sua mente, sem falar em seu coração, ele percebe que também gosta da Samara, mas passara tanto tempo que ele percebeu que ela o amava e o receio de receber uma resposta negativa pairou como nuvens cinzas sobre sua mente e tentou mostrar de tantas formas que não deram certo,tentou tirar algo dela mas ela sempre não dava chances de que ele descobrisse,mas certo dia ele pensou que somente poderia saber se ela o amava ainda ou não, fazendo uma simples pergunta cara a cara, certo dia a noite eles se encontraram novamente,como antes pra sair durante a cidade e comer alguma coisa e durante o jantar ele falou tudo que sentia por ela,que não percebia e que agora realmente a amava de verdade,Samara não esboçava nenhuma reação,apenas escutava tudo que Theodor tinha pra dizer e escutava com toda atenção.
Ele falou realmente tudo que sentia por ela e então calou-se e os dois ficaram mudos e o silêncio transformou aqueles segundos  em  eternidade,mas Samara se manifestou e começou a falar de tudo   que ela sentia  e desde o momento que começou a se apaixonar por Theodor, o quanto se achou despercebida,pois ele falava muito de outras garotas para ela e ela para não ficar sofrendo teve alguns  pequenos romances que não demoraram muito tempo mesmo por que, ela não se dava muito a estes romances pois ela realmente amava o Theodor.
Enfim, ela expressou tudo, desde o dia que o encontrou em Nuremberg, das cartas que recebera e que enviara, Theodor apenas escutava, mas por dentro uma mescla de angústia e ansiedade estava  crescendo pois ela ainda não falava se a resposta era sim ou não,depois de tudo que ela falou,um leve sorriso ia crescendo em seus lábios e finalmente ela disse que acreditava no que ele tinha dito e que o que sentia por ele não tinha morrido apenas adormecido esperando  o momento certo para despertar de uma só vez e naquela noite a chuva de outono começou a cair  e assim aconteceu o  que os dois  há muito esperavam,seu primeiro beijo,o primeiro beijo de muitos outros beijos apaixonados e  assim eles saíram naquela noite chuvosa deixando  que seus corpos fossem completamente molhados pelas gotas frias que caía do céu enegrecido.
Atualmente Theodor é professor de uma famosa universidade brasileira, ele ensina literatura e ainda escreve para um periódico que ele fundou, Samara está trabalhando com fotografias, ela fez muitos trabalhos importantes e é muito requisitada, está sendo uma das melhores do país, os dois vivem juntos, casados, felizes e ainda com a mesma paixão daquela noite chuvosa, o amor que sentiam um pelo outro crescia cada vez mais e finalmente Theodor esqueceu-se de Helene, apesar do amor por ela ter sido forte, o que sente por Samara é muito maior do que qualquer coisa que já sentira na vida,enfim Theodor encontrou quem ele procurava e a alegria que sente por estar ao lado de Samara é inimaginável,ele não tem mais noticias da Helene mas espera que ela esteja bem, pois ele está melhor do que esperava com seu novo amor.Samara.


Clique aqui para ler a primeira parte

Vita Carens Vita Mortem

25 agosto 2011

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Meu corpo está submerso na tristeza que me envolve
Sofrido dia de dores,angustia noturna
Meus olhos pesados pelos prantos que chorei lágrimas amargas
E essa dor que sinto neste momento corrói todos os meus ossos
Dor,traição,clamor,decepção...
Sinto a mesma vontade de que tive há dois anos atrás
Vontade esta que muitas vezes invade minha mente
Vontade de não ter vontade de viver.
A minha alma foi envolvida pelo "demônio azul" que com suas garras abraçaram tão forte que rasgaram minhas vestes cinzentas.
Calei-me e este silêncio sepulcral que me chama com voz fúnebre e embala-me com nênias e réquiem para que meu sono profundo se aproxime rapidamente
Minhas asas de ceras queimadas pelas palavras que tu me referistes,jamais serão as mesmas e talvez não levante voo novamente.
Então eu olho para o crepúsculo que suavemente esmaga e leva o último fio de alegria que eu suportava, já não consigo mais sentir teus sorriso que tanto me fazia bem.
E assim meu respirar vai-se despedaçado com minha tristeza.
Meu coração vazio de emoções me cobre de devaneios.
Que essa vida sem vida se desmanche nesta morte inanimada.
Essas lembranças dolorosas me faz vestir luto para transparecer o sofrimento na alma
Enlace esta dor que me aflige,compadeça-se de mim
Que a tua luminosidade sufoque meus lamentos nesta hora.

A Cada Pulsar...

07 agosto 2011

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Ouvindo a melodia procuro encontrar os melhores timbres pra te levar empacotados até a teus ouvidos.
Os olhos que me envolvem,sorrisos distantes
Subo na linha do horizonte e caminho pelos trópicos assim não me perco durante as tempestades da vida e meu corpo te chama de forma subserviente e me deleito no som da tua voz.
Serei o vento que te toca,serei a chuva que molha teu rosto,serei o calor que aquece tua alma.
Pedaços de mim encontram-se esfarelados entre aquelas páginas.
Me distancio se me apego,mas de ti não me vejo longe,não mais.
Enquanto crio expectativas fico observando os resquícios dos destroços saboreando tuas novidades,acariciando teus cabelos.
Meu coração que anda em meio a multidões no compasso equalizado das batidas que meus tímpanos conseguem captar e teus olhos me convidam e assim me sinto bem e assim te sinto bem
Bem mais que poderia sentir.
Quero seguir teus passos pela calçada molhada de orvalho.
Quero deixar pegadas em tua vida,sem sombra de dúvidas,sem mácula na alma
Então te chamo pra vir comigo nessas andanças invariáveis, inconstantes e insaciáveis.
A cada pulsar...
A cada pulsar do meu coração e caminhar de sangue nas veias seguirei cantando teu nome para eternizá-lo.
E com minha falta de talento ainda tento te mostrar a beleza que a vida tem mesmo que não aparenta ter.
Serei teu chão e tua canção.
Serei sem tempo o teu querer e ao mesmo tempo a razão do teu prazer.