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Nefasto

25 novembro 2008



Admirando as estrelas na caverna da ilusão
Observando a escuridão azul do gelo eterno
Em um marasmo maléfico e sórdido
Meus olhos ardem, cansados de procurar a essência que um dia já tive.
Eu, carrasco de mim mesmo sendo alimentado dores, banhado por minhas lágrimas...
Andando cabisbaixo, a vela se apaga com o sopro da leve brisa que perfura meus pulmões... Um caminho trilhado pelo esquecimento.
Nas florestas escuras, na noite mais sombria da minha vida, onde vozes me dizem pra seguir um outro caminho, caminho de ódio, infortúnio e loucura.
Onde irei chegar? Onde devo ir?
Clamo nessa noite por arrependimento, há solução pra mim?
Minhas mãos sujas com meu próprio erro, eles riem de mim (eles sabem quem são também fui eu que errei).
Não quero ir onde me deixam preso por minhas correntes... Ajude-me meu amor...
O inferno está em minhas veias, leve-me e peças pra trocar meu sangue...
Amada minha, nefasto sou, mas tu és bela, é a minha amada, e sabes disso...
Ajude-me a passar por esta floresta pra chegar ao castelo do Rei.


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