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Do Sentido

26 junho 2012

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O pesar do meu espirito fez afogar meu coração que ficou à deriva neste oceano de lágrimas.
Fez com que as lamúrias da vida viesse ao meu encontro para que eu sentisse o abraçao glado do demônio azul.
Questionamentos brotaram na superficie dos meus pensamentos os quais eu não achava respostas dentro de mim.
No entanto meu corpo lutava para se mander de pé em terra firme.
Senti a brisa que vinha do sul.Adormeci.
Sei que me desejas e que quer habitar em mim,então me faz tua casa eternamente.
Faz de mim um vaso novo para que as flores não murchem,limpa e põe água pura para que as flores não morram.
Tira de mim esta morte inanimada que não me deixa sentir o teu toque.
Faz parar esta tempestade que inunda a minha alma e me leva para caminha sobre as águas do meu ser e me leve para um lugar seguro.
Perguntas efetuadas,respostas impactantes que acertaram o alvo em cheio fazendo que meu peito se enchesse de esperança.
Me revelaste o sentido do viver.
O alinhamento dos astras faz do eclipse uma manifestação natural,meus propósitos alinhados aos Teus,um evento eternal.
Agora sinto teu beijo quente em meu rosto que equivale a um doce desmaio 
que me leva insanamente a buscar a sanidade para te encontrar.
Costurou os ferimentos que havia em demasia e lançou-me como num salto da simples existência para a vida em sua essência.

Sussurros Segredados

12 junho 2012

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Não entendi esta minha insistência de rabiscar palavras que não passam de supostos sussurros segredados aos olhos que observam verdadeiramente a vida e todas as suas cores estampadas no céu
Me perdi nestas linhas que seguem seu rumo sem olhar pra trás para poder me encontrar na beira de um cais qualquer.
Ultimamente minha inspiração tem sido meus pensamentos corriqueiros que trafegam sem olhar os sinais vermelhos que paralisam as avenidas deste espaço infinito.
Canções mudas atravessam ondas de rádios e circulam pelos ouvidos entusiasmados das pessoas de verdade,há pessoas de plástico.
Não que elas sejam descartavéis,mas se auto descartam procurando algo que não é vida e sim ilusão e devaneios.
Escuto a vida tocando a nota certa e a melodia entra devagar pela porta aberta onde eu me encontro e imagino o choque entre o agora e o eterno.
Estava tão desatento que nem vi a hora que a chuva caia com uma dissonante sinfonia a encharcar o asfalto por onde os carros cantavam com seus pneus e fui assim caminhando e observando cada gota que sobrepunha os fios de alta tensão que cortam esta cidade.
Este cansaço que assolam meus ombros só me faz querer meu leito para que eu possa descansar em paz, porém ainda tenho trabalho não feito e este não é o momento para poder me esconder dos desafios vindouros.
E a vida segue seu rumo em uma direção simples,para o alto, pois somente de lá que o socorro vem sem demora.
Cuido para que os meus sentidos continuem sensiveis ao toque de uma mão amiga,que meus ouvidos não estejam audivéis para uma ofensa desferida e assim seguir em frente o caminho que me é proposto e sem demora corro de diante dos meus olhos para que estas lágrimas que insistem em molhar minhas retinas possam estar secas na próxima estação.

Folha Carmesim

11 junho 2012

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Acordei cedo e eis que me deparei com meu sorriso falhado no espelho e me perguntei qual seria o motivo daquele sorriso e daquelas formas que o deformava.
Me vi parado diante daquela sala cheia de objetos surreais,não,eu não estava sonhando.
Caminhei pelo portão que seguia para uma rua vazia,cheia de àrvores que com seus galhos varriam as pegadas dos transeuntes que já não estavam lá.
Hoje o dia estava disposto a me provar de tantas maneiras que acho que me perdi em meus argumentos e assim eles foram seguindo seu rumo para além do horizonte retilíneo.
Hoje estou lutando contra as minhas lágrimas com falsos sorrisos e mentiras sobre o tempo,tempo este percorrido de forma bruta e controversa com meus paradoxos completamente repelidos pela luz da 
aurora que invadia o meu quarto escuro
Sinto este abandono que só me traz imperfeições e já não é possível ouvir aqueles cânticos sagrados que outrora cantávamos em desarmonia, mas mesmo assim entendo o teu ponto de vista, mesmo que minha visão esteja embaçada pelos trópicos que insistem em ser tropicais, continuo seguindo em frente pois não ando pela visão, mas por algo que vai além dela.
Talvez meus braços não te alcance mais e não sinta aquele abraço apertado que já foram tão desejáveis.
Me sinto sufocado...
Essa gramática que ilude meus dedos para que façam suas correções e oprimindo-os para que haja pontuações diversificadas nesta folha carmesim.
Vejo todas aquelas notas musicas na parede,riscadas com tinta permanente,porém não há som,mas mesmo assim consigo ouvir teu decantar nas esquinas destas ruas amargas e sem vida,mas assim creio que com esta purificação de teus tons eu possa me encontrar novamente e nos sentir novamente e sermos nós novamente.
É tudo tão fácil de ser entendido e subjugado e nada aceitável pela platéia muda que só pleiteia com gritos ensurdecedores.
Eu ainda não estou preparado para isto...
Ignorância é a felicidade que muitos anseiam, mas uma coisa é digna de ser dita depois de tantas desconexões:Por um momento me senti completo.

O Mundo Na Mala

07 junho 2012

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Coloquei o mundo na mala e carreguei por todo o lugar que pisei
As longas voltas que fiz perante minha circunfêrencia pessoal me fez perceber que não sou o centro do universo,essa descoberta me fez muito bem até para meu ego infeliz.
Certa vez ouvi dizer que cada pessoa é uma ilha,já eu descordo desta afirmação,eu sou um forte e só entra quem tem autorização e digo mais quem forçar passagem recebe balas de canhão em sua pequena e frágil embarcação.
Escrevo estas coisas não como ofensa, apenas o flutuar de um pensamento que insiste em perseguir meus neurônios.
Me sinto ferido,sério,sinto-me não tão feliz agora com essas cicatrizes se rompendo devido aos pontos mal feitos no ferimento neste peito quente.
Preciso me concentrar, porém o caos que está lá fora invade minha sala de estar e a sujeira é muito grande pra varrer pra debaixo do tapete
Sentei na beira de um penhasco e abri a mala que carregava e descobri que realmente carregava era a caixa de Pandora com todas suas eloquèncias superficiais feito matizes no céu obscurecido pela noite desta quinta feira sem lua.
Milagrosamente meus passos estão tentando se firmar e penso cá com os botões que não existem em minha camisa "o que será do meu futuro?"
Já não entendo tanto assim as coisas que a vida teima em pôr diante dos meus olhos,então deixo apenas que os mortos enterrem seus mortos próprios e esqueçam os fantasmas que assolam essa sociedade pós-moderna.
Enquanto isso fico procurando por fotografias antigas para relembrar bons momentos que trafegam nas estradas da memória.
Gostaria apenas transceder essas idéias pouco vislumbradas a olhos nus e afirmar que iria até o fim do mundo por ti.
Farei vir a existência toda essa gama desestruturada de sentimentos soltos e estudar os mapas do teu amor para conquistar teu coração de vez.
Por hora apenas escuto o som dos ponteiros do relógio esperando o ressoar do bater dos sinos para dar o primeiro passo na hora certa,no momento exato para não ficar mais uma vez exausto.
E assim fico por aqui depois de externar todas estas coisas fúteis.