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No Teu Céu

25 julho 2012

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Pegue todas as tuas palavras e recite-as no ar
Cate todas as tuas folhas de outono caídas neste chão de concreto
Não foram os antigos que diziam que antigamente as coisas eram melhores?
Resolva tuas tramas enfileiradas naquela direção
Retrate o momento em que tudo se esvaiu e você caiu em devaneio
Pessoas se cansam de pessoas assim como o vento reluta em seguir seu ritmo
Constranja seus descendentes diante das várias rotinas vividas no circulo vital
Recobre os fatos que deixaram tua face vermelha no dia de feriado qualquer
Perguntas feitas e respostas recebidas ponderando no cotidiano
Finja sorrir e minta sobre o clima disposto no teu céu
Caia em reclusão quando a solidão sussurrar teu nome em dias escuros
Não foi o ar que insistiu em entrar em teus pulmões?
Já não me importo tanto com o que deveria me importar tanto
Todos esses dias de desgosto que sobe essas escadas gastas pelo tempo não vivido
Desejo os desafinos dos tons que elucidam tua aurora reluzente
E economizo minha gramática devido à nova ortografia dissimulada.
Tentei me perder esses dias, mas vi que segui a mesma rota de sempre
Descolei nossas almas para que eu pudesse reviver meus momentos e não esperar nada do teu sossego
E abri tuas asas para que pudesse alçar voo naquela colina azul.
Ignore todas as farpas lançadas perante teus passos
Sangre até que a dor seja dissipada por completo.
Quantos questionamentos foram usados para usurpar teus sonhos?
Abra os olhos para ver o horizonte uma vez perdido entre tuas pálpebras
Relembre todas aquelas coisas que nos fez seguir o mesmo caminho sem olhar para trás.