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Um Poema Feito de Carol

27 junho 2013

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As páginas dos livros cantam letras em dó maior
E frases dançam compassadamente sem cansar
Fechado, o livro se parece maior.
Mas é mais profundo quando se deseja entrar
Para ver o encanto do mundo que não está ao redor
Embriagamos os sentidos, tantos os tidos quanto os que possamos ter.
Buscando abrigo, encontramos guarida sob este sol.
Que sonolento acorda para nos aquecer
E que do sonho que sonhamos possamos viver e só
Mesmo que um dia venhamos nos esquecer
Mas ao acordarmos poderemos tentar querer
Que o mundo seja e que nós sejamos o que devemos ser, mas não só
E agora veja em cada letra a poesia derretida, a poesia aquecida
A poesia feita de Carol



Ode de despedida.

03 junho 2013

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As sombras marcam seus rostos na parede
Pintam de negro as suas digitais
Desmancham a mancha feito musgo em pedra
Sangrando suavemente seus pulsos reais
Sublime contato em tom desafinado
Em seu desatino suspira no ar
Seu beijo tranquilo me tirou pedaço
E ainda o guardo pra não macular
Cabelos ondulam e atrapalham meu toque
Afasto do rosto, melhora a visão.
Dos olhos castanhos expostos e vivos
Suaves sorrisos dissipam e vão
Me perco em rimas e já não suporto
Procurar palavras para completar
Esse verso pobre, cansado e tardio
Que neste momento devo terminar