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Lágrimas de um Poeta de Porcelana

25 novembro 2008

P
Foi-se todo o prazer e ainda escuto sussurros.
Ainda quebrado como uma porcelana, continuo.
Não sei se o ar pode entrar nos meus pulmões.
A tristeza segue todo o meu cotidiano, talvez ela precise de uma companhia assim como eu.
Todas essas vidraças onde me reflito, onde vejo minha alma.
Sei que todas minhas noites se tornaram ainda mais escuras, sem estrelas e esperando luar.
Onde estão os pássaros?
Perdido estou, sem mais palavras, nem mesmo algum suspiro.
Meus passos pelo menos estes se firmam.
Que ventos te trazes? Que bom que aqui comigo estás.
Sinto-me aliviado, quem me dera...
Todas essas lágrimas, todo esse sofrimento Será que no fim do túnel ainda há esperança?
Correrei para ver.
Te esquecer, oh Bela Dama?
Não me ordenes isso, pois prefiro a morte e a dor do que perder na memória tão linda fisionomia.
Deixe-me aqui como um bardo apenas com o papel, a pena e a tinta, pois escreverei tudo o que sentes, pensas e desejas,
E escreverei todas estas palavra no papel em branco que se chama coração.

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