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Uma Ultima Canção.

20 dezembro 2014

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Na penumbra das minhas palavras que não desejam ser lembradas pelo que representam há cores sem tons e no semblante dos que se perderam no caminho existe uma gota de esperança que teima em não se desprender dos seus peitos mornos.
Eu sabia que dentro desta vida há uma vida ainda maior, mas por um momento esqueci os passos da dança e apenas observei sentado em um canto do salão, apenas escutava a Música.
Um dia me peguei sendo guiado e me senti constrangido, sério, foi surreal. Continua sendo, continuamente sou.
Não entendia como mesmo eu sendo um complexo hipócrita defeituoso e inquieto contraditório em demasia seria abatido por algo que tanto desejava e não sabia onde buscar, mas no meio de tanta confusão histérica de gritos da alma, de choros e lamúrias fui achado e consequentemente fui e tenho sido amado.
Na penumbra da minha alma que não deseja ser exposta pelo que representa há dores sem fins e no semblante Daquele que me encontrou e me colocou no Caminho existe um oceano de esperanço que teimo me afogar com meu corpo quente. Eu sei que estarei lá e de volta outra vez.

Eu sabia que dentro de mim a vida ainda maior há, e por nenhum outro momento esquecerei dos novos passos que a Música me ensinou, me rendi ao que se mostrou de fato e verdade e assim pude entender que quando o Kairos invadiu o Cronos a graça inundou a humanidade.