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As Gaivotas

04 maio 2011

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Tento fechar os olhos e mergulhar profundamente no mundo dos meus sonhos
Onde gaivotas sobrevoam a praia e a areia escorre para o leste
Do cais ver o horizonte transpassando o céu azul com nuvens que comportam milhares de gotículas de água
Gostaria de ver lágrimas sinceras e sorrisos verdadeiros mas esta cidade é um grande palco cheio de atores dramatizando inverdades no semblantes.
Mas o que importa se o sol renascerá mais uma vez inundando de amarelo e cores invisíveis nossas sensíveis retinas?
Penso em diversas coisas que divergem em um paradoxo surreal e intenso como o choque de astros no infinito manto negro e brilhante do universo.
E borro as palavras e sublinho adjetivos que desconsertam a maioria mas logo após concluo esta parte.
Solfejo notas equalizadas num ritmo compassado e abstraio idéias maculadas e sem sentido algum.
E escuto frases mal formadas transitando melodias em dias chuvosos que trazem lembranças das quais não foram esquecidas em nenhum momento.
E assim percebo que minha escrita se modificou com o tempo e misturo temas saboreando cada vogal desenhada nesta fôrma.
Semelhante aos pássaros desejo subir até os mais altos céus vivenciando desejos ainda  não tidos
para que na próxima alvorada possa voltar ao cais onde gaivotas sobrevoam a praia e a areia escorre para o leste.