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O Silêncio dos Anjos

26 novembro 2008




Nesta noite escura e melancólica,minh’alma chora,grita e clama por socorro
O ceifeiro chama suavemente por meu nome e em sua direção eu sigo
Diante do meu marasmo repugnante ,paro e avisto minha alma estendida ao chão
Chorando porque seu coração está estilhaçado como os vitrais da uma antiga mansão.
Não os vejo,mas os sinto,os anjos em silencio me observam,prestam atenção aos meus movimentos
Caio em terror,de joelhos choro lágrimas de sangue por um amor que tenta ser consumada pela realidade que teima tornar-se uma vaga ilusão mórbida,eu sei que eles (os anjos),esperam uma ordem apenas,para se movimentarem,mas seu General também espera uma atitude de minha parte,e eu também espero uma reação minha e daqueles que observam,que não agüentam ver tamanha dor.
Tento resistir aos meus pesadelos constantes,meus passos já não são os mesmos.
Onde estão minhas forças?,Sozinho nada posso fazer...
Dá-me a mão?
Levante-me deste poço,se puderes aceitarei a tua ajuda...sei que podes...
“O que é verdadeiro é eterno!”..sei que és....
Agradeço ao Rei por esse momento que me trouxe acalanto à alma atormentada.
Eu sou aquele Aflito em total sofrimento,aquele que perdeu o seu brilho como o ouro,
Aquele que tem sua pele enrugada sobre os ossos secos, que com o coração partido acredita que tudo está perdido... menos a esperança...

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