Meus pulsos dilacerados, meus sonhos destruídos.
Uma intensa guerra interior lança-me dúvidas
Sei que apenas sou uma mariposa atraída pelo fogo
Lágrimas secas rolam molhando o meu rosto
Como gostaria de afogar-me nelas!
Minha alma está profundamente triste, sofrendo agonia mortal.
Banhada com a melancolia devastadora
Dificuldade imensa de poder respirar e querer permanecer vivo.
Por que sempre eu?
Só Deus para me responder...
Passeio na fúnebre melodia e repudio a luz.
Sentimentos vãos me consomem e inundam o vazio interior
Apenas rogo por clemência, terrores assolam a minh’alma.
Meu senso não existe.
Minhas asas de cera foram derretidas pelo calor do sol
Sonhando, caindo em um abismo de dores.
Engulo o choro para disfarçar a minha depressão
Logo agora que corria tudo bem... Eu tinha que estragar tudo como sempre.
Luto comigo mesmo todas as noites, o verão se foi no inverno da minha vida.
Onde está a harmonia?
Onde está o sopro que me traz vida?
Dance comigo, a dança da morte, sangre por mim.
Esta escarnação me repugna, mas tua cruz me atrai.
Chore por mim, cante comigo, sofra comigo, sinta o que sinto.
As cicatrizes se rompem, o passado quer tornar-se meu futuro.
Já não há poesia, não há canção, não sobrou nada e as cortinas se fecharam.
0 comentários:
Postar um comentário