Fui descolando todas as partes de tecido que estavam sobre
aquela mesa vazia e vi que nada era exatamente o que parecia ser sua beleza
estava escondida e agora posso ver como realmente ela é com algumas marcas que
enfeitam sua superfície e a torna perfeitamente bela.
Segui meu rumo, percorri estradas e pulei obstáculos que por
mais que eu tentasse eram maiores que eu e agora estou aqui neste hiato de
soluções, apenas observando os resquícios dos destroços que ficaram no caminho
atrás de mim.
Às vezes, só às vezes, fico indagando sobre toda a vida que
me cerca e o que ela me oferece, coisas, pessoas e ilustrações de um futuro
qualquer, que em sua maioria não me traz satisfação.
Vou pela via contrária, desta vez é a correta e tomo cuidado
para não pisar nestes cacos, pois não desejo cortar meus pés com os fragmentos
do ilusionista que há muito está parado em seu esconderijo.
Uma gota de introspecção vem molhando meus pensamentos
corriqueiros, só espero que não se torne em um maremoto e nem inunde minha praia.
O sol queima lá fora e estou cansado de sair do meu casulo,
o vento não paira sobre esta estação onde pessoas caminham de um lado a outro
procurando um destino a seguir e eu não desejo continuar assim e nem aqui ou em
qualquer lugar que não me possa dar guarida ou aconchego de esperanças.
Apenas estou um pouco cansado de muitas coisas, de tanta
seriedade nas telas da TV e seus programas de comédias sem sentido, talvez possa
um dia parar pra pensar e perceber que o problema de tudo isso seja eu.
Por isso reflito, medito e tento tirar conclusões de varias variações,
só para não me tornar tão seco e inexplicável e foi em um monologo que as
coisas foram ficando claras...
Às vezes sinto dores, dores de que? De ser assim?Assim como?
Assim tão eu.
2 comentários:
como sempre,Cheio de palavras bonitas *.*
Valeu Baixinha dos baixinhos
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