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Acalanto da Alma

24 janeiro 2009


Noite calma e serena fria e melancólica.
Apenas a lua pálida no céu a iluminar
Meus prantos me cortam a alma que grita por socorro
Tão profundamente choro e as lágrimas caem no chão regado pela chuva que começa a brotar do céu...
E eu sofro, e peço o ultimo beijo de lamento antes q se finde o tempo.
Poeira cobre meu rosto, meus olhos já não vêem como dantes.
Coração sangrando, exposto...
Cante com paixão uma dor tão triste para se cantar!
O sangue transborda em minhas veias, a dor tamanha habita meu peito...
Preciso de silencio, necessito ficar sozinho.
Minha mente violentada pelo vácuo profundo
E meus dedos ossudos cobertos por um véu apontam para o alto
Quanto lamento vão, quanta lamuria cega.
Lembro-me de tudo que ocorreu, memórias que teimam em voltar para seu recôndito.
E as lagrimas mais uma vez molham meu rosto...
“Eles dançam para o silêncio, mas eu escuto a Tua canção”.
Minha Dama de Ouro, solitária e mais bela das donzelas...
Que o Rei conceda-me tirar-te para dançar as mais belas sinfonias.
Liberas Domine...
Réquiem Kyrie...
Guie meus passos Senhor nesta hora tão escura, que meus olhos atentem para Ti.
Você me embala como uma criança...
Sangrando Senhor,sangrando..mas além da aurora o acalanto chega a minh’alma desfalecida pela imensa dor...
Ella Mo Fare Rifare...
Dê –me a mão Senhor...me alegro por me amar!
O tempo escuro se passou ,as escamas caíram dos meus olhos...
Minha Dama de Ouro, solitária e mais bela das donzelas...
Que o Rei conceda-me tirar-te para dançar as mais belas sinfonias...










1 comentários:

Vanessa Sueroz disse...

Mas que fofo!!!

Adorei o seu texto :)