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Do Mais Profundo do Abismo da Alma

09 dezembro 2008




Chorei!
Chorei o choro mais amargo que se poderia chorar
Na sombra da noite as lágrimas reluziam seus brilhos em minha face,matando o sonho da conquista,destruindo o propósito ideal,estava cego,quase perdendo os sentidos.
Ninguém estava ali (pelo menos era o que parecia) e sozinho ali naquele quarto escuro estava eu a lamenta-me,desanimado,abatido pela tristeza que me vigiava do seu esconderijo e seus sussurros invadiam meus ouvidos,fazendo-me acreditar em suas “belas” palavras.
 A esperança já se findava...
Em meu leito doloroso deixei-me levar pela angustia e fui tomado pela arrogância e ataquei uma pessoa inocente com palavras que saíram da minha boca
Frio, descontente, abatido em penúria...
Sentado na cama, lutando contra mim mesmo, as emoções vieram à tona e um grito surgiu do mais profundo do abismo da alma,já não agüentei,prostrei-me ,me lancei ao chão e com os lábios pedi perdão à pessoa ferida e ao Deus dos céus e uma brisa serena surgiu e invadiu todo o lugar e envolvendo o meu corpo trouxe uma nova esperança e um sorriso brotou,não dos meus lábios mas daquele que estava também a me observar e só estava a espera do pedido de socorro,era o Espírito Santo de Deus e veio ao meu consolo,então olhei pela janela e vi que a aurora já se aproximava e lembrei das palavras do maior poeta que já existiu : “ A alegria vem pela manhã”

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