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Cores vazias que contrastam meu quarto me fazem pensar
Nas coisas mortas do passado que jazem no tumulo esquecido na mente.
Na silhueta da alma,habita sentimentos imutáveis semelhantes aos montes antigos.
Soberania absoluta dos sonhos reais que ainda não sonhamos
Buscamos respostas pra questionamentos... Respostas?
Triste solidão que acompanha o velho viajante,cega-o
Onde estão as crianças douradas que aqui habitavam?
Vales e ventanias que antecedem a dor de sentir-se partido
Mas o coração luta contra a razão que tenta dominar
Dúvidas existentes estampadas, cravadas e marcadas como tatuagem
E as lagrimas do valente caem e regam o jardim da donzela amável
Asas quebradas, quem as consertará?
A vida cheia de solos íngremes mostra as verdades num olhar
Ela vem até mim e diz:
“Nas entrelinhas do horizonte você pode ver dois caminhos “
Tristes palavras... Será isso um sonho (pesadelo)?
Ou apenas a verdade nua e crua?
Chorei!
Chorei o choro mais amargo que se poderia chorar
Na sombra da noite as lágrimas reluziam seus brilhos em minha face,matando o sonho da conquista,destruindo o propósito ideal,estava cego,quase perdendo os sentidos.
Ninguém estava ali (pelo menos era o que parecia) e sozinho ali naquele quarto escuro estava eu a lamenta-me,desanimado,abatido pela tristeza que me vigiava do seu esconderijo e seus sussurros invadiam meus ouvidos,fazendo-me acreditar em suas “belas” palavras.
A esperança já se findava...
Em meu leito doloroso deixei-me levar pela angustia e fui tomado pela arrogância e ataquei uma pessoa inocente com palavras que saíram da minha boca
Frio, descontente, abatido em penúria...
Sentado na cama, lutando contra mim mesmo, as emoções vieram à tona e um grito surgiu do mais profundo do abismo da alma,já não agüentei,prostrei-me ,me lancei ao chão e com os lábios pedi perdão à pessoa ferida e ao Deus dos céus e uma brisa serena surgiu e invadiu todo o lugar e envolvendo o meu corpo trouxe uma nova esperança e um sorriso brotou,não dos meus lábios mas daquele que estava também a me observar e só estava a espera do pedido de socorro,era o Espírito Santo de Deus e veio ao meu consolo,então olhei pela janela e vi que a aurora já se aproximava e lembrei das palavras do maior poeta que já existiu : “ A alegria vem pela manhã”
Nesta hora tão fria penso em tudo que se foi
Adoraria esquecer coisas que teimam em vir a minha mente
A brisa suave desta noite tão mórbida toca meu rosto desfalecido
A aurora ainda se demora de vir ao meu encontro
Somente as estrelas, somente eu.
Eu choro sozinho na minha solidão
Meu coração está quase sem brilho,
A chama ainda suportará esses ventos gélidos que a sufoca?
Lágrimas escorrem em meu rosto úmido
E elas dançam conforme a melodia triste da musica fúnebre
Ainda não entendo, sei que o inverno passará e o gelo eterno irá se derreter.
Mas quando será?
Perdido nas ilusões, no mundo de fantasia que eu mesmo criei.
Sombrias esperanças de um coração doído e despedaçado
Palavras o perfuram como uma lâmina afiada da espada de um samurai
Lanço-me de dentro de mim, expulso meus pesares.
Mas lembranças nunca morrem e sempre permanecem onde você for
O céu com nuvens cinza embeleza a estrada vazia
Por onde caminho, onde me escondo, onde desapareço.
Pra poder me encontrar em um novo dia
Quando as luzes se apagaram imaginei que já estava tudo acabado
Não tinha mais som, mais risos e toda a platéia parecia ir embora.
Mas somente parecia...
Em uma estação os encontros e despedidas enfeitam todo o lugar
Uns desejando ir embora e outros vieram pra ficar
As faltas são nutridas por novas coisas
E toda a saudade é envolvida pela vontade de se ver
Os dias passam como uma neblina
Que se vai tão rápido e nem percebemos
Mas os sonhos continuam e seguem a mesma estrada
Que outrora o conduzia
Aquele velho jardim que um dia estava seco
Está sendo habitado por pássaros
E as flores com suas dançam que exalam todo um perfume
E embelezam o ar
Os ventos nos trazem boas novas, nos mostram que mais um amanhã.
está perto.
O céu está aberto e o sol já brilha novamente
Ouço o cantar dos pássaros e dos anjos
E eu sigo mais uma vez e mais uma vez
E agora ando em um caminho estreito e nele eu vejo minha grande vitória
E hoje eu posso dizer que as folhas secas já se renovaram,
O inverno rude já enfrentei
O imenso vale já atravessei
Hoje eu subo o monte.
E quando estiver lá em cima, no ápice, no apogeu.
Quando eu estiver bem lá no alto
Beijarei a face de Deus
As cortinas são suspensas mais uma vez e recomeça o espetáculo
O fim é apenas as reticências para um novo começo!
Esse aqui merece destaque,foi recitado por Kilma a "Generala" na formatura dos aprendizes do CIEE.
Fiquei surpreso e feliz,pois nem esperava que alguma obra minha fosse recitada em uma ocasião tão especial quanto aquela!
Palmas para o "..." !
Obrigado Kilma!!!
Gutox