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R.I.P.- Reinventando Impossibilidades Paradoxais

11 janeiro 2011





Hoje meu dia acordou meio desajeitado com uma luz florescente que emanava do sol
Mas nem percebi tanta bagunça diária pois estava profundamente desligado dos momentos menos importantes
Não tinha tantas palavras para descrever todas coisas acontecidas nesses dias de contagem regressiva
Chamei meu eu-lírico para me ajudar nas palavras mas quando ele soube do que se tratava
Saiu correndo e quando foi atravessar a rua foi atropelado pelo carro que estava na contramão
Meus pensamentos fluem de uma forma triste e insignificante para tantos
Mas são nessas horas que vejo que meu futuro não está escrito nas peças de dominó
Eu desejava algo para mim nesses dias mas meu Motorista desviou meu caminho
E não pude passear pela alameda das flores de tom cinza-azulado 
Lembro de quando pensávamos em dançar pela floresta até que nossos pés se quebrassem
Eu na minha tentativa meio vã,queria atravessar de vez esse vale
Mas eu preciso de uma ambulância pois levei os piores dos golpes
E nesta cidade que sorri tão descaradamente com lábios falsos e convicentes
Eu nego todos os seus interesses e sigo pela marginal
Hoje descobri porque as cebolas fazem as pessoas chorar
Isso acontece por que elas emitem a sua tristeza que influencia tanto
Em seu emocional e assim as lágrimas caem do terraço de nossos olhos
E eu estou quase deixando de ser este tempero (Quem lê entenda)
Eu odeio casamentos,digo não todos os casamentos
Mas somente aqueles que fazem a vida das pessoas (e a minha) se desmoronar
E se você que ler isto e souber e alguém te perguntar porque estou dizendo isto
Por favor não comente nada com a pessoa ao lado.
Estou decididamente triste e amanhã será um dos piores dias das minhas
Quase bodas de prata com a vida...
Mas a pior parte é que terei que levar minha cota de sorrisos falsos comigo
Pois se alguém perguntar: "Está tudo bem?"
Eu responder: "Tudo sim"
Mas por dentro estará tudo tenso,trágico,catastrófico,apocalíptico e todos os seus sinônimos
Agora avançarei com minha equação de teorias nada científicas pelo portão 
E dobrarei a esquina da tangente e então me despedirei aqui como faço
No lugar onde a arroba é a tecla mais importante que existe
"Estou saindo, não sei porque,um tipo de turbulência lá fora e não posso resistir ao chamado,ouço uma sirene, devo estar atrasado, fogo cintila numa barricada
Uma parte do sabor derrete em meu cérebro enquanto assisto à polícia se desdobrar
E eu admiro"
Aqui jaz um coração que sangra continuamente pelo caminho tortuoso,que sorri de forma aleatória e que enxerga com os olhos da alma. † R.I.P.




4 comentários:

kelman disse...

Puxa! Isso tudo é muito profundo...(pra variar)
É a vida...persistimos em desejar algo e nossos caminhos são desviados...e em tentativas vãs, levamos os piores golpes...
Você sabe que viajo com seu arranjo de palavras,né!?
Parabéns!Perfeito seu texto!

Unknown disse...

Obrigado Kelman,seus comentários são sempre lindos!

- lemonah - disse...

Sempre dói quando não alcançamos o que queríamos. Quando acontece comigo, me sinto demasiadamente incapaz e insegura...
Mas é assim mesmo. O dificil é saber que jamais poderemos mudar esses acidentes de percurso que a vida causa; só nos restam as tentativas de levantar desses tombos tão frequentes...
Amei o que escreveu. Parabéns!
Por: Lemonah
www.mesmolivro-novocapitulo.blogspot.com

Unknown disse...

Eh verdade Lemonah só nos resta isso mesmo!
rsrs