Senti um frio de solidão dos campos até o horário de acordar para ver
as entregas das manchetes de jornal.
Vi três gigantes morrerem na mesma semana
que meu domingo se esvaia.
Vi o encanto de um sorriso majestoso sem
permissão de entrega e acho graça daqueles que se sentem, mas não deixam os outros seres apenas serem, são como uma fagulha que destrói os campos sadios de alguns corações.
Rostos tristes se enquadravam acima do último parágrafo em que a rima se desprendia para dar espaço a vogais consonantais.
Os gritos se desfazem e assim me sinto como
um homem de isopor que exemplifica e questiona a equação da queda onde o número calculista lhe
persegue friamente.
A sua razão cai e desintegra os olhos.
Eu aqui perdido no castanho das tuas pupílas descansando meus sonhos sobre tua pele,
tua derme dorme.
Sobre minha reflexão ao som do tom menor de uma escala percebo que alguns números são tão racionais que
esquecem que os outros têm sentimentos.
Apenas ouço o silêncio.
De leve brota em mim uma vontade chorosa de
aliviar teus pesares nessa chuva que vejo descer naquela janela.
Sombrio descanso que repele a sujeira das
paredes permeiam a calma que reside em mim e assim me concentro em tua boca que
me cala para que eu possa encerrar minha fala.
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