A lua me olha com suas crateras disformes e tímido caminho
pela noite serena debaixo do radar rascunhando trovas, cantarolando entre as
covas tortas e mortas.
Tento fechar esta página que insiste em aparecer
diante dos meus olhos e assim sigo adiante construindo meu castelo com pedaços
de lego.
Soa tão estranho quando as vozes que ouvíamos parecem
falar em um dialeto totalmente diferente, as palavras se tornam uma epigrama e
nossos ouvidos já não suportam mais.
E eu lembro do som do teu sorriso que satisfaz meus
lábios e canta notas arriscadas desalinhando minha gramática, estereotipando confusões, programando convulsões em meus sentidos.
Pacotes de cores são abertos e o céu muda o tom a cada vez que meus olhos piscam enquanto te vejo dançar com leveza sobre teus pequenos pés.
E pra não esquecer, guardei meus sentimentos embalados a vácuo para não perderem a validade e quando te encontrar entregá-los intactos.
Então te solfejo neste ritmo equalizado pelas batidas do meu coração sucumbindo toda a alegoria que atravessa com felicidade quando tuas mãos se entrelaçam violentamente com meus dedos.
Tua insuportável gratidão faz com que eu perca o juízo e aquela semente de solidão que brotava naquele chão se foi com o vento depois que eu desliguei o telefone e ao mesmo tempo minhas palavras eclodiram contra a parede.
Vou te descansar em mim depois desta semana turbulenta enquanto as horas passam deitadas neste circulo e vou abraçar o teu abraço calmo e tardio e rabiscar em teus lábios a minha mais franca poesia.
Pacotes de cores são abertos e o céu muda o tom a cada vez que meus olhos piscam enquanto te vejo dançar com leveza sobre teus pequenos pés.
E pra não esquecer, guardei meus sentimentos embalados a vácuo para não perderem a validade e quando te encontrar entregá-los intactos.
Então te solfejo neste ritmo equalizado pelas batidas do meu coração sucumbindo toda a alegoria que atravessa com felicidade quando tuas mãos se entrelaçam violentamente com meus dedos.
Tua insuportável gratidão faz com que eu perca o juízo e aquela semente de solidão que brotava naquele chão se foi com o vento depois que eu desliguei o telefone e ao mesmo tempo minhas palavras eclodiram contra a parede.
Vou te descansar em mim depois desta semana turbulenta enquanto as horas passam deitadas neste circulo e vou abraçar o teu abraço calmo e tardio e rabiscar em teus lábios a minha mais franca poesia.