Juro que custou para que as palavras surgissem e se derramassem sobre o papel, primeiro que não se trata de um assunto qualquer, como falar do último capítulo da novela das oito ou de outro assunto fútil, é falar sobre a força que rege os simples de coração.
O amor já foi descrito por vários poetas, porém nunca foi definido por eles e jamais será definido por qualquer mero mortal, ele simplesmente é indefinível, poderia eu tentar defini-lo, mas seria uma vã tentativa.
O amor (em minha falha opinião) é querer ficar próximo mais perto da pessoa amada, é sentir necessidade de ficar junto e dividir até a respiração, é se entregar, se render e conseqüentemente querer ser recompensado por tal ato.
É ter a própria idéia de paraíso, é perder-se no meio de medos e anseios.
Mas ainda estou procurando o que realmente é o amor em sua essência ou será que essa essência é tão nítida que não podemos enxergá-la? (Contradição!)
Creio que podemos apenas senti-la e nada mais, pois quando o amor bate na porta do coração instantaneamente ficamos cegos, não há como enxergar nem mesmo um palmo à nossa frente muito menos a essência de algo que transforma a vida de uma pessoa;
Mesmo que um dia esse amor possa vir a se transformar em algo que te faça sofrer não hesitar vivenciá-lo é a melhor coisa que podemos fazer e ter fé que um dia dará certo e atitude para buscá-lo
Como a bela voz de Leigh Nash diz: “O amor quebra teu coração para te ensinar a ser mais forte.”
Enfim, o indefinido e inefável amor é mais além do que nossas falhas conclusões e mais imponente do que nossos frágeis corações, talvez deva ser por isso que quando ele vem não há forças para impedir o seu domínio.
Observação: A flor da imagem é a espécie denominada amor-perfeito.
*Texto criado para participar da série "Aturdidos Procurando o que é amor..."
do blog da Ana Paula http://anaconfabulando.blogspot.com
Clica lá e não se arrependerá