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Um Final Contínuo

25 setembro 2013


Um outro som despenca e se despedaça rachando o muro pintado com frases de esperanças.
Sozinho, vou andando entre as alamedas das cores e palavras revirando as letras desbotadas.
As paredes derretem enquanto o fogo baila sobre a vela e eu me reviro somente pra ver se vai ficar tudo bem.
Aqui estou e me questiono...
Será que está tudo tão claro nesta visão gritante que fizeram meus olhos ensurdecerem?
Deste modo me contento com lembranças futuras que se debruçam sobre cada pensamento meu e reduzem meus sonhos em ti, gostaria que fosse o certo, apenas sei que vou parafraseando meus pequenos momentos, pois quando te vi pela primeira vez, minha alma foi transportada e me deparei com as costas grudadas na parede do universo e a cada passo teu, minha respiração se multiplicava e assim fui desafiado a ficar ali parado ou me lançar para a infinitude do todo.
Tudo o que quero é me lançar...
Meus passos desejam seguir, mas Aquele ainda não deixou seu recado na porta do meu coração, talvez eu não entendi ou está tudo tão claro nesta visão gritante e meus olhos ensurdeceram.
O som despencou da tua voz e despedaçou rachando o muro pintado com meus lamentos e assim desenhei um sorriso na boca da tua tristeza, desde então ela é feliz por ser quem é e seremos da mesma forma, sendo nós ou apenas eu e você.
Mediante a estas fôrmas te canto e entendo que meus pontos dão continuidades, até mesmo este ponto final tem uma continuação. (..)


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