Foi uma demora imensa para poder traduzir meus pensamentos e decifrar o que se passa dentro de mim, tentei utilizar milhares de argumentos para que a escrita parecesse no minimo sóbria.
Olhei para o lado e vi a estação vazia e me recordo que estou sozinho tentando não cometer os mesmo erros.
Percebi que neste momento não sou uma boa companhia pra ninguém, nem mesmo para a minha própria sombra que cobre as letras quando estão sendo formadas.
Feridas se rompem e o sangue quente feito o magma escorre lentamente e o que eu achava que estava dando certo,vejo que não era tão certo assim.
E com isso minha respiração fica demasiadamente lenta, eu vejo os átomos que sensualizam e obrigado respiro o ar que seduz os meus pulmões.
Vagalumes dançam e seu brilho enfeitam o céu enegrecido contrastando com o chão por onde caminho com meus passos não tão firmes.
Outrora quebrei meus dedos no tijolo com um som oco e sem expressão,me sinto como pedra,como nuvem ,sem rastros, sem lágrimas, sangrando,matando leões apenas ouvindo os ecos sem vozes.
Meus paradoxos inflamados contradizendo minhas certezas.
É,eu sei que minhas possibilidades possivelmente serão indisponíveis, só que não estou tão certo no que deveria fazer.
Após esta dissertação incoerente anexo meus pensamentos lúcidos despertados na aurora e envio para o coração que me espera, espero que este coração entenda o recado entregue.
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