O chão coberto de poeira me faz lembrar de caminhos antes pisados
deparo-me com paredes de blocos vazios e desvio a minha rota na rosa dos ventos
Como uma pomba nos carvalhos distantes observo daqui debaixo o horizonte perdido
E assim mesmo estico minhas mãos para poder alcançá-lo
Surpreendo-me com minha caneta em punho e deslizo sua ponta sobre linhas invisíveis
manchando todo o branco do plano de fundo controversando versos paradigmáticos em meu codinome
Conto minhas moedas e vejo que tenho apenas seis centavos
E descobri que isso tudo não enriquece ninguém
Mas o mar salubre é trafegado mesmo que apenas uma vez
Então,nesta cidade vazia corto avenidas à procura de corações cheios de amor
1 comentários:
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