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18 abril 2013

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Eu devo falar ? Devo me dar ao desfrute de... Eu devo estar louca!*
Eu devo ouvir?
Se ele chamar o meu nome, eu devo ir?
E se eu sangrar,
quem será o responsável por limpar toda a mancha? E se estiver chovendo, 
e se eu estiver pra baixo... Se eu nos afogar nesta chuva...
Acho que essa noite não estou sã
Acho que estou louca!
E se meu corpo se deleitar em dezenas de incertezas, será que há o lugar certo pra poder ir?
Mas se tudo isso for mero senso do ridículo onde me visto feito palhaço com medo de sorrir?
Será que importa qual andar devo descer e qual porta devo bater pra conseguir uma ajuda real?
Ou meu sonho se realiza de forma descabida se tornando desproporcional?
E quem sabe essa loucura que te toma nesta noite quente com resíduos de uma tarde ociosa te chame pra dançar uma valsa sem pestanejar, aceitarias tu ser conduzida pelo corredor com inúmeras placas mostrando a saída pra não sentir a dor?
Acho que esta na hora de confessar as ações de tua boca em minha mente... Devo dizer que essa dança acaba com a pressão de tua respiração ofegante sobre minha pele e começa quando você termina o mais perto que o possível de mim... O que ganho com isso?
Porque deveria dançar? Isso é quando eu cedo, é quando eu perco pra você
Não ouviu minhas confissões narradas nas entrelinhas de cada frase composta fora do tom?
Por mais mudas que fossem gritaram consoantes e vogais, silabas inteiras ao pé do teu ouvido.
Mas ao chegar perto de tua pele teus poros me impelem tirando-me o ar
E há em mim a coragem de chegar bem mais perto de onde eu queria estar, mesmo que eu perca a hora, mesmo correndo o risco de não mais respirar
E teu ceder que me faz enlouquecer, te faz se perder em mim, além de perder pra mim?
Batimentos acelerados, cores... Eu estou sendo tão corajosa. Porque mesmo com medo eu estou me perdendo pra você. De repente as coisas mudam de alguma forma, um passo mais perto... Eu estou indo pra você, por mim, pra existir o melhor de dois... Cada respiração, você na minha frente, e eu, o tempo todo caminhando pra isso... Ei, olha só, um passo a mais... Sou eu mais perto de você
Sem pressa no caminhar, apenas deixa teus pés flutuar sobre o chão, sim, vem sem medo que te mostro a direção
Tuas mãos tão perto de mim, que se encaixam tão feroz em meus dedos, deixando as articulações se movimentarem com intensidade.
Sinto o teu respirar, escuto teus batimentos, me pinto em tuas cores e depressa te arranco o medo.
Encaro o teu olhar que me tira a distração que o mundo pode impor esse sou eu perto de você, esse sou eu querendo te ter.
E por mais que eu queria não querer, é impossível tentar entender porque te chamo.
Teu nome, teus olhos, tua boca, tua voz vai me hipnotizando a cada passo que eu e você nos tornamos nós.
É meu desejo todo dia te ter, é o que preciso pra continuar a viver, mesmo com delírios que procuram oportunidades pra me importunar, é em teus lábios que minha boca vai descansar.
Fecha os teus olhos,
escuta minha voz, ela é o meu disfarce, eu já estou aqui,
eu estou ao seu lado...
É, meu amor, o mundo não tornará a ser o mesmo, e, amor, é só tu o responsável

*Escrito juntamente com Lêh Sanctus

Enquadro em Delírios!*

13 abril 2013

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Noite rara que arrebata minha alma e me traz a calma
E essa calma amanhece a minha alma,
Noite rara que arrebata minha alma e me traz a calma
E essa calma amanhece a minha alma,meus motivos se alojam sob meu cobertor que me aquece, me abriga e obriga a fugir de toda dor, de toda lembrança, daquele nosso quase amor,
Um "quase" que poderia ser completo se não houvessem as variáveis de outros versos
Que de tao inversos deu numa inteira metade, numa quase verdade, num amor..
Que pode ser estendido por toda eternidade, sem meias verdades ultrapassando a capacidade de amar
Que não passa de uma imensa vontade de condicionar felicidade, um a terceira perna que que ta uma errada estabilidade, essas aspas gigantes que se poe antes e depois de si..
Deixar esta sensibilidade que te quer em minha realidade saborear todos aqueles ares que ainda estão por vir
Vai descobrir que existir pra outro é desistir de si, e saboreando o gosto vai perceber que o quanto é amargo pra ti, e só pra ti
E do amargo renascer o que é de fato na inconstância daqueles passos ensopados pela chuva derradeira, sem lugar pra se abrigar ou se esconder muito menos uma lareira pra aquecer.
É quando eu vou anoitecer,É quando penso em te ter.
Mas eu logo volto a mim, e ai percebo que a chuva passou, que eu já posso ir..
Que já devo ir
Sem olhar pra trás, até não querer mais, deixando apenas os resquícios do brilho do teu riso, mas ainda com o desejo de experimentar teu beijo.
Eu revogando tudo isso, pergunto, digo: que brilho? O meu sorriso amarelo já tão gasto, tão perdido, tu vai embora, levando o meu mais bonito, aquele que usava, que tu me deu,
Eu sei que ainda não foi dito que o brilho guardei aqui comigo e ele não foi esquecido,apenas mantido seguro para que sem pressa possa te devolver quando você amanhecer.
Nesta pausa dramática em que te encontro tão ávida interrompendo minhas vogais enquanto falo de amor.
Sinônimo de dor, porque todo amor é assim, dói demais e chega ao fim.

Em Parceria com Lêh Sanctus*